Os desafios dos estudantes que mudam de estado para cursar uma faculdade

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Adaptações e novas relações fazem parte da vida de quem vai para outra cidade para fazer um curso superior. Ao longo do ano, Colégio Simbios orienta alunos a como lidarem com as mudanças

Cerca de 40% dos aprovados do Colégio Simbios nos processos seletivos do ciclo 2021/2022 optaram por cursar o Ensino Superior em outro estado. Um desejo que é recorrente por existirem instituições-referência em diferentes cursos Brasil afora, mas impõe diversos desafios, como ficar longe da família e se adaptar a novas relações. O ex-aluno do Simbios, Iago Jacob, está passando por esse momento. Após ser aprovado em 1º lugar na Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) e em 12º no Instituto Militar de Engenharia (IME), optou por ir para São José dos Campos estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde passou em 36º lugar.

Depois de passar as festas de Natal e Réveillon em família, o jovem de 18 anos já está no novo lar, o campus do ITA, que conta com moradia e infraestrutura completa para os estudantes. “O local é muito grande, bonito, aconchegante e tem tudo que precisamos”, afirma. Vislumbrar oportunidades fora da capital goiana sempre foi um desejo de Iago. “Quis seguir carreira nas exatas e o ITA é uma referência na área. Acredito que estudando aqui terei melhores oportunidades profissionais”, avalia.

Otimista e preparado para o desafio, Iago já experimentou morar no Rio de Janeiro em parte do ano passado ao se preparar para o vestibular do ITA por meio de uma parceria do Simbios com o Colégio PB. “Dessa experiência, vou levar a coragem, a confiança e os ensinamentos. Vivi numa cidade sob muita pressão e consegui me empenhar tão bem e de forma tão assídua. Entendo que poderia estar em qualquer lugar e não temeria um só dia”, compara.

Orientações – Além da oportunidade da vivência prática, o jovem também seguiu as orientações que recebeu da escola neste processo de mudança. A coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Simbios, Hellen Lobo, explica que os alunos são orientados a realizarem uma pesquisa detalhada sobre a cidade, observando aspectos como clima, lazer, segurança, residências próximas à universidade, opções de alimentação, entre outros itens importantes para seu bem-estar físico e mental.

“Ingressar em uma universidade naturalmente já impõe mudanças significativas a qualquer aluno, mas quando há mudança de estado isso se potencializa, visto que o processo de adaptação se torna maior que o acadêmico. É necessário adaptar-se a uma nova cidade, moradia, rotina e cultura. Por isso, a previsibilidade obtida por meio de pesquisa detalhada e, se possível, de visitas anteriores ao local pode trazer mais segurança, tanto para o estudante quanto para a família”, pontua Hellen.

Expectativas

Sobre as mudanças que vai enfrentar, Iago prefere viver um dia de cada vez e ir se adaptando aos poucos. Ele ainda não sabe o que esperar da nova rotina, a não ser muito estudo, que, por sua vez, gerarão grandes oportunidades que ele não pretende perder. “Quanto às amizades, não sei dizer; vou formar parcerias, certamente, afinal esse é o grande diferencial do ITA”. O estudante planeja visitar a família em Goiânia duas vezes por ano, quando estiver de férias. “É relativamente perto, um ônibus e 14 horas de viagem bastam”, considera.

Fotos divulgação

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