Harmonização facial com plasma atrai cada vez mais pacientes

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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em maio último, um Projeto de Lei que cria o “Dia da Harmonização Facial”, a ser comemorado em 29 de janeiro. A medida destaca o quanto esse tipo de procedimento ganhou peso e importância nos últimos anos. O desenvolvimento de técnicas não invasivas, com o uso de plasma fracionado, vem facilitando a vida das pessoas que buscam corrigir problemas estéticos incômodos e que podem causar até problemas psicológicos. Com o uso de um equipamento leve e portátil chamado Plasmage, o médico aproxima o aparelho em diversos pontos da superfície da pele, sem tocá-la, realizando um processo de “sublimação”: a pele na área da aplicação “evapora”, causando um efeito “lifting” — que é a retração do tecido. Essa sublimação provoca pequenas crostas superficiais temporárias que desaparecem em menos de cinco dias.

– O que traz os pacientes à clínica é justamente o fato do blefaroplasma ser um procedimento não invasivo, que não precisa de centro cirúrgico. O plasma fracionado vem justamente preencher essa lacuna de quem quer conter uma flacidez leve ou mediana nas pálpebras ou uma marca de expressão que sempre aparece nas fotografias, e almeja um resultado tão eficiente e duradouro, porém, sem dor – afirma o médico Alessandro Alarcão, conselheiro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, que foi um dos primeiros profissionais de saúde do Brasil a realizar procedimentos com o plasma fracionado, há cerca de cinco anos.

O plasma fracionado é indicado para retirada de marcas de expressão, como os tradicionais pés de galinha, e rugas periorais (em torno dos lábios, conhecidas como código de barras), bem como para a retirada de xantelasma e lesões cutâneas benignas, verrugas e cicatrizes provocadas pela acne.

Nos últimos anos, com o uso de máscaras e as atenções voltadas ao “sorriso dos olhos”, o procedimento tem sido bastante utilizado na retirada do excesso de pele das pálpebras, além de posicioná-las corretamente, diminuindo a aparência cansada e envelhecida. Ao contrário da blefaroplastia tradicional, que é invasiva, pode deixar marcas por semanas no rosto do paciente e, em alguns casos, exige uma fisioterapia dermatofuncional para uma total recuperação, no blefaroplasma (que é a blefaroplastia com o uso do plasma fracionado) não há cortes e o paciente não desenvolve hematomas. O paciente deixa o consultório com uma pequena vermelhidão local, indolor, que desaparece em poucos dias.

– O resultado é duradouro e, fazendo uma única manutenção anual, o sorriso rejuvenescido da boca e dos olhos pode permanecer por muitos anos, Não existe prazo de validade. É a tecnologia a serviço, sobretudo, da saúde da pele e do aumento da autoestima – pontua o médico.

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