ESG e Branding se constroem de “baixo para cima”, defende Ralph Uehara no novo ZAHGCast

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Em conversa com Marcio Jorge, o Diretor de Estratégia e Inovação do Team Créatif fala sobre a importância das marcas promoverem valores que estão enraizados em suas culturas e visões de negócio, e não apenas aproveitar pautas do momento com ações pontuais 

Com as mudanças na organização do trabalho e hábitos de consumo que emergiram com a crise da Covid-19, o termo “Mundo BANI” ganhou destaque no ambiente corporativo como síntese de uma nova realidade. O acrônimo, que em inglês significa Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível, apresenta os novos desafios que as marcas enfrentam para se manter relevantes e competitivas em um ambiente marcado pela constante mudança.

Em conversa com Marcio Jorge no ZAHGCast, Ralph Uehara – profissional com 20 anos de experiência no mercado e Diretor de Estratégia e Inovação do Tem Créatif – explicou como esta nova conjuntura impacta o trabalho de branding e quais os desafios e possibilidades da disciplina no futuro. Entre os tópicos abordados estão as famosas pautas ESG e D&I, que muitas empresas utilizam para se apresentarem como antenadas às tendências, sem contudo desenvolver e implementar soluções sócio-ambientais e de governança efetivas e duradouras. “As pessoas têm cada vez mais acesso à informação e o trabalho de construção de um posicionamento ESG tem que ocorrer de forma genuína, condizente com o momento da marca e o que ela almeja ser no futuro. É um processo que precisa ser construído de dentro para fora”, afirma.

Para ele, a tecnologia será cada vez mais determinante na gestão de marcas, tornando o trabalho de branding mais assertivo e enraizado na cultura empresarial: “Novas áreas têm dado cada vez mais aporte à construção do branding, como IUX e BI. Veremos a tecnologia com papel preponderante dentro da construção e gestão de marca. Para sobreviver nesta nova conjuntura, todas as empresas precisam se tornar tech ou vão ficar para trás”, complementa.

Sobre a crescente popularidade do branding na comunicação corporativa, Uehara reforça a importância do profissional familiarizado com todas as ferramentas disponíveis e que trabalhe a marca de forma contextualizada, agregando valor ao negócio: “O branding vive um drama semelhante ao de outras palavras que são muitas vezes utilizadas de forma genérica, como é o caso do digital ou da sustentabilidade. Pouca gente realmente entende o que é, em todo o seu significado, mas todo mundo diz fazer, ou tenta fazer de alguma forma. O branding não funciona se não estiver atrelado à visão de negócios. No final das contas, a marca serve para isso, dar visão, nortear, agregar valor e orientar a comunicação”.

O ZAHGcast é o podcast da ZAHG Marketing Digital. CEOs, diretores e grandes nomes do mercado e da sociedade contam ao Marcio Jorge, Diretor de Inteligência e Estratégia da ZAHG, quais são as novidades que estão mudando a vida de pessoas e negócios.

Capitaneado por Marcio Jorge, Hercilio Pereira, Tatiana Abreu e Matheus Gdikian, o time de geeks do marketing digital da agência ZAHG gerencia inteligência artificial para analisar as interações entre as marcas e seus públicos, do indivíduo à toda uma população. Esses dados emergem em um único painel de controle, em tempo real, e orientam um atendimento completo em marketing digital, da estratégia e planejamento, até a operação de conteúdo e mídia.

O episódio vai ao ar nesta quinta-feira, 01/12, às 7:00. Ouça pelo Spotify.

Foto divulgação

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