Covid, gripe ou resfriado: quando procurar atendimento médico?

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Com a mudança climática, as doenças respiratórias vêm à tona e a qualquer espirro ou coriza logo começamos a nos questionar se estamos passando por um quadro gripal ou a Covid-19 é a responsável pelos sintomas.

O que normalmente acontece, é que utilizamos de forma geral o termo gripe para nomear toda e qualquer doença respiratório principalmente nas oscilações das temperaturas. Mas, não é bem assim que identificamos e tratamos os diferentes quadros clínicos. Isso mesmo, diferentes! Gripe, resfriado e Covid provocam sintomas parecidos, mas merecem atenção e exigem tratamento individualizados.

Em pouco mais de um mês, o país registrou uma alta de 78,3% nos registros de novos casos de Covid. Na última semana do mês de abril, os dados mostravam uma média móvel de 14.600 novos diagnósticos. Já em 31 de maio, o número saltou para 26.032.

A coordenadora do curso de Enfermagem da faculdade Anhanguera, Dienit Verissimo, salienta que conhecer as principais diferenças entre essas infecções virais pode ser uma boa forma de saber quando é preciso ir ao hospital ou fazer um tratamento mais direcionado e eficaz. “A Covid-19, a gripe e o resfriado são doenças que afetam o sistema respiratório e, por isso, podem apresentar sintomas muito semelhantes como cansaço, nariz entupido, dor de garganta e até febre. No entanto, possuem algumas características que permitem a sua diferenciação”, comenta a especialista.

Como identificar que é hora de procurar um hospital?

Independente da causa, em caso de sintomas, cuidados como o uso de máscara, lavar as mãos e aplicar álcool gel com frequência, evitar contato próximo com outras pessoas, além de ficar de repouso e beber bastantes líquido, são recomendações gerais e importante sempre ter uma avaliação do seu médico assistente.

No entanto, é necessária uma avaliação hospitalar quando apresentamos os sintomas de alerta que geralmente são sintomas são mais intensos, como os descritos abaixo:

• Febre persistente;

• Dor muscular intensa e generalizada;

• Sensação de falta de ar;

• Dor no peito.

“Nos casos em que há suspeita de Covid, o diagnóstico deve ser confirmado por meio do teste de RT-PCR e o isolamento domiciliar respeitado, rigorosamente, para que não haja disseminação maior do vírus. Verificar a evolução dos sintomas também é essencial”, enfatiza a docente.

Nem sempre a doença se manifesta de forma igual, mas geralmente a evolução do quadro é um bom sinalizador:

• Gripe: os sintomas são mais agudos, surge de um dia para outro com sintomas fortes, como febre e intenso mal-estar.

• Resfriado: a evolução é lenta e os sintomas são mais leves, como uma febre baixa por exemplo. Costuma melhorar em poucos dias.

• COVID-19: a evolução geralmente é gradual, com uma piora do quadro clínico. Outro diferencial que podemos lembrar é a falta de olfato, muito comum em pessoas com COVID-19, mas rara nos demais casos.

Importante sempre ter a avaliação de um médico assistente, seja presencialmente ou atendimentos por telemedicina, que assim proporcionam avaliação médica sem que o paciente precise se deslocar até um pronto-socorro. Na presença de sintomas de alerta, o atendimento presencial a nível hospitalar é o mais indicado.

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