A Tradicional Família Brasileira Katu” é o grande vencedor do Fica 2020

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Cerimônia de premiação, realizada neste sábado (21/11), consagrou outras 15 produções no festival, além de três projetos do Prêmio Goiás do Futuro. “Sinto orgulho imenso por, mesmo em meio às restrições que estamos vivendo, ter conseguido viabilizar esse evento tão importante que faz parte da vida de tantos goianos”, destaca governador Ronaldo Caiado.
Em meio a tantos enfrentamentos e incertezas vividas nesse ano tão atípico como tem sido 2020, a 21ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2020) chegou ao fim e, mais uma vez, cumpriu a missão de estabelecer o diálogo entre cinema e meio ambiente. A cerimônia de premiação das obras vencedoras ocorreu no Teatro Goiânia, neste sábado (21/11), último dia do evento, e consagrou três projetos do Prêmio Goiás do Futuro, além de 16 produções, entre longas e curtas-metragens das mostras competitivas Washington Novaes e Fifi Cunha, da ABD Cine Goiás. A solenidade foi transmitida pela internet.
O curta-metragem nacional “A Tradicional Família Brasileira Katu”, dirigido por Rodrigo Sena, do Rio Grande do Norte, foi escolhido por unanimidade pelo júri de premiação como a melhor produção e levou o prêmio Cora Coralina da mostra competitiva. A seleção foi feita entre os 19 filmes exibidos, provenientes de cinco países, incluindo o Brasil.
A obra vencedora traz um ensaio fotográfico, produzido em 2007, sobre a comunidade indígena potiguar, que retrata 12 adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu. Na trama, o fotógrafo volta ao local 12 anos depois em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo.
Já o melhor longa-metragem, que recebeu o prêmio Carmo Bernardes foi o filme goiano Parque Oeste, da diretora Fabiana Assis. O documentário também recebeu o prêmio Jesco Von Puttkamer, de melhor filme escolhido pelo júri jovem. Ao todo, foram distribuídos no festival R$ 132,5 mil em premiações, com valores que variam de R$ 2 mil a R$ 7 mil.
Referência na América Latina, o Fica é o maior e mais importante projeto audiovisual promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás). Neste ano, em razão da pandemia de Covid-19, o evento foi realizado em formato totalmente digital, mas sem perder a qualidade mundialmente reconhecida.
Para o governador Ronaldo Caiado, é uma alegria ver o resultado de tanto esforço para a concretização do 21º Fica, que mesmo sendo realizado em um ano tão atípico e em formato digital, não perdeu a importância de todas as outras edições. “Sinto orgulho imenso por, mesmo em meio às restrições que estamos vivendo, ter conseguido viabilizar esse evento tão importante que faz parte da vida de tantos goianos. E, se Deus quiser, ano que vem estaremos na cidade de Goiás realizando mais uma edição desse importante festival”, afirma.
O secretário de Estado de Cultura, Adriano Baldy, também reforça a qualidade do evento mesmo em formato digital. “Trabalhamos muito para manter a qualidade do festival e o balanço é extremamente positivo. Agradeço muito ao governador por ter nos permitido realizar, nesse ano pandêmico, a 21ª edição do Fica, que foi tão exitosa”.
Ao longo de cinco dias de festival, o público pôde acompanhar uma programação com duas mostras de filmes, quatro mesas de debates, quatro oficinas, sendo duas de cinemas e duas de meio ambiente, duas palestras e um laboratório de audiovisual. Em números, o Fica contabilizou 3.900 visualizações, nas formativas (atividades paralelas), 3.146 pessoas, e 512 participações do júri popular, totalizando uma média de mais de 7 mil espectadores.
Já o melhor longa-metragem, que recebeu o prêmio Carmo Bernardes foi o filme goiano Parque Oeste, da diretora Fabiana Assis. O documentário também recebeu o prêmio Jesco Von Puttkamer, de melhor filme escolhido pelo júri jovem. Fotos: Edgard Soares/Secult Goiás

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