A Yamamura junto com o escritório Degradê Arquitetura mostra como criar uma decoração acolhedora e de reconexão com a natureza
Em uma rotina tão agitada, sobretudo nas grandes cidades, cada vez mais as famílias têm buscado ambientes para recarregar as energias. Nesse contexto, a Biofilia (bios – vida e philia – amor) ganha mais força ano após ano. O movimento representa a conexão do verde com o lar. Além disso, propõe integrar a natureza aos projetos de arquitetura e design, a fim de melhorar a qualidade de vida. Como motivação para quem deseja criar cantinhos com essa proposta, a Yamamura e o escritório Degradê Arquitetura apresentam um projeto inspirador. Por isso, a dupla Carolina Lorenzato e Larissa Monzú compartilha ideias criativas que unem estética, funcionalidade e bem-estar. Confira mais detalhes a seguir!
Sonhos realizados
As profissionais tiveram o desafio de reformar um terraço. O amplo espaço ganhou uma área de estar e convivência e uma cozinha gourmet com churrasqueira, tornando-se o “coração” da casa, para reunir família e amigos durante eventos. Esse ambiente interno é totalmente integrado com a área externa (composta por jardim e piscina), sendo separado apenas por painéis de vidro de correr, de acordo com a ocasião.
O principal pedido dos moradores – um casal com duas filhas pequenas – foi a criação de um local que atendesse múltiplas demandas.
“Eles buscavam um cenário especial e convidativo para receber seus amigos e familiares durante festas e encontros, assim como um espaço prático, para utilizar no dia a dia, seja para descanso, lazer e atividades rotineiras”, contam as arquitetas.
Somado a isso, os clientes também desejavam uma atmosfera leve e conectada com a natureza. Foi então que as profissionais priorizaram o uso de elementos como madeira, pedras e fibras naturais em móveis e objetos decorativos. Além disso, escolheram artigos de iluminação como pendentes, arandelas, luminárias de mesa e de piso, reforçando a proposta acolhedora e natural do ambiente.
Iluminação
Falando nas luzes utilizadas, Carolina e Larissa revelam que priorizaram lâmpadas com a temperatura de cor branco neutro (4000K). Segundo elas, esse tipo de iluminação é muito bem-vinda, funcionando como um meio termo – tanto para os momentos de descanso e lazer, quanto para a realização de ações do dia a dia, como estudar e cozinhar – não sendo tão amarelada (quando o branco quente – 2700K), nem apresentando um branco tão intenso (quanto o branco frio – 6500K). Por fim, para a criação de uma iluminação suave, o uso de perfis de led no teto e junto à marcenaria também foi uma das apostas das arquitetas.
Créditos das Fotos: Emerson Rodrigues
